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Coberturas de shows

Summer Breeze Festival - Dia 3

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Publicada em 01, May, 2024 por Marcia Janini


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Subindo ao palco Ice por volta das 13h15, o Overkill traz seu metal pesado, pautado nas vertentes do heavy clássico e thrash metal.

Para "Electric Rattlesnake" canção rápida com elementos do punk rock seguida por "Hello From the Gutter" com as guitarras rascantes de Dave Linsk e Derek Tailer e um peso absurdo na bateria de andamento frenético, os agudos rasgados de Bobby "Blitz" Ellsworth traduzem um colorido todo especial. Na ponte, dedilhados em cromatismos das guitarras surgem apoiando a firmeza do refrão.

"Horrorscope" traz a cadência constante e pesada da bateria de Jason Bittnet. Com enorme agilidade, as guitarras em riffs vigorosos e ágeis impulsionam o vibrante refrão. Baixo em dub de Carlo D. D. Verni no contraponto e o melodioso segundo movimento da canção, onde a agora alquebrada bateria getilmente segura o andamento ralentado para as guitarras em belos dedilhados, ascende novamente para glissandos e frenético andamento que apontam variações dinâmicas onde a precisão e a técnica dão o mote. Amazing!

Após o belíssimo solo de bateria e baixo, trazendo uma pequena demonstração da enorme técnica e talento de Bittnet e Verni, seguimos com a execução da ousada "The Surgeon".

Mais um petardo sonoro surge na execução de "Ironbound" pautada na cadência frenética do punk/ hardcore com breaks esparsos da bateria, que surgem enfatizando trechos da emblemática letra. Cheio de energia, Bobby Ellsworth vocifera a letra em fraseado vocal ágil ladeado pelas ensandecidas guitarras. Great!

Após a execução da pesadíssima ""Elimination" surge a cadenciada "Rotten to the Core" onde o galope desenvolvido pela bateria de Jason Bittner em intervalos segue métrica alquebrada e deliciosamente dissonante nas terminações.

Outra canção muito ágil, com a brilhante guitarra de Dave Linsk explodindo em acordes vigorosos na releitura para "Fuck You", clássico da irreverência de The Subhumans, encerra a apresentação. Visceral!

Subindo ao palco às 14h30, o Avatar inicia sua apresentação ao som de "Dance Devil Dance" trazendo o vigor do heavy para a sua temática pautada no bizarro.

Trazendo elementos de sonoridades diferentes, como o circense pasodoble espanhol na junção com o peso das guitarras distorcidas e o forte ruflar dos tambores, "The Eagle Has Landed" traz no fraseado vocal e na tonalidade a nota perfeita de ousadia com uma deliciosa pitada irônica para a letra em uma performance primorosa de Johannes Eckerström.

Apresentando elementos do eletrônico em minimal e crossfader no vocal a visceral "Valley of Disease" ganha os ares neste derradeiro dia de festival, trazendo em seu bojo a diferenciada linha do baixo de Henrik Sandelin. Com elementos em sonoridades do universo dark de tonalidades obscuras, a influência marcante do industrial surge na densidade do instrumental.

Após a execução de "Chimp Mosh Pit" surge "Colossus" trazendo os ruflares fortes da marcha militar nos tambores, apoiando o vocal preciso do frontman Eckerström em modulações complexas, passeando de tonalidades cavas a agudos e guturais extremos com espantosa propriedade e técnica, para uma melodia que se alinha nas guitarras rascantes de Jonas "Kungen" Jarlsby e Tim Öhrström e no cadenciado constante da bateria. Grande momento do show...

Trazendo na melodia o apelo constante de sonoridades suavizadas na cadência do melodic metal, "Bloody Angel" surge como diferencial na pesada apresentação. Onde instantes de maior peso e vigor se alternam entre a suavidade dos teclados de Eckerström em sampler e dos cânones vocais no refrão.

Grooveiras as guitarras acompanham o baixo na ousada composição de "For the Swarm", onde o rock se alia às sonoridades street/urban, o que traduz deliciosa aura retrô a esta dinâmica canção. Em conversões nada óbvias de intrincada técnica e criatividade a bateria de John Alfredsson traz mais uma bela finalização.

Além destas canções, clássicos como "Let it Burn", "Tower", "Smells Like a Freakshow" e "Hail the Apocalipse" constaram do setlist da dinâmica passagem da banda pelo festival.

Iniciando sua apresentação ao som da linear "Buried Dreams" o Carcass traz na bateria cadenciada e nas guitarras distorcidas em afinação padrão o heavy de linhas clássicas. Após break o segundo novimento da canção apresenta a avalanche sonora produzida pela percussão, e o andamento thrash surge, muito bem pontuado pelos slides das guitarras em ascendência.

Na visceral "This Mortal Coil" a performance vocal de Bill Steer surge arrebatadora permeada pelo forte instrumental, onde a guitarra melódica conduzida por Ben Ash apresenta dedilhados intrincados em diálogo com a grooveira guitarra rítmica de Steer, suavizando levemente a dinâmica densa da melodia. Explorando diferenciada linha melódica o baixo em dub step de Jeffrey Walker traduz grande diferencial à melodia... Amazing!

Trazendo uma melodia de duração extensa em vários movimentos que remetem ao progressive metal "Dance for Ixtab (Psychopomp & Circumstance March Nº 1 in B)" apresenta intensas e vertiginosas variações dinâmicas em cadência e andamento, onde a condução exímia da bateria de Daniel Wilding em sonoridades muitas vezes contrastantes entre si sugere dissonâncias únicas, criativas e personalizadas, que se aliam às guitarras em glissandos e cromatismos de grande efeito estético, traduzindo privilegiado momento da apresentação. Contrapontístico, o baixo de Jeffrey Walker em doom também realiza um importante trabalho. Digna de menção a inspirada performance de Bill Steer, recursos vocais de complexa técnica em meio a rasgados agudos e guturais contundentes. Amazing!

Em "Keep On Rotting in the Free World" o dinamismo e peso das guitarras aluvinantes riffs se alia à bateria de condução ágil, para o andamento frenético da melodia que acompanha com precisão o vocal contundente e repleto de drives no gutural de Bill Steer em mais um bom momento do show!

Explorando a fúria do thrash metal na sonoridade extremamente ágil, com minímas variações, "Corporal Jigsore Quandary" traz a perfeição das guitarras rascantes em ousadas e intrincadas dissonâncias, no diálogo intenso com o baixo em tonalidades profundas e bateria em frenético andamento.

Encerrando a avassaladora passagem de Carcass pelos palcos, as execuções dos hits "Ruptured in Purulence/ Heartwork" e "Tools of the Trade" apresentaram pontos altos de sinergia da banda com seus fãs.

Subindo ao palco Sun, o Death Angel traz seu speed metal iniciando ao som de "Lord of Hate" uma canção que apresenta nos cíclicos movimentos das guitarras de Rob Cavestani e Ted Aguilar em cromatismos seu diferencial, em alternância de andamento interessante e criativo na ponte entre estrofe e refrão. Em interpretação firme, Mark Osegueda traz nos drives vocais e na divisão métrica mais um ponto cricial para esta composição.

"Voracious Souls" traduz no cadenciado forte e introdutório da bateria de Will Carroll e no grooveiro baixo em dub de Damien Sisson mais um importante momento da apresentação.

Para o frenético andamento de "Seemingly Endless Time" riffs altos das guitarras encadeadas de Cavestani e Aguilar apresentam a intensidade da melodia na cadência marcante do speed metal.

Na sequência "Buried Alive" traz o baixo grooveiro de Sisson na introdução, ascendendo para o andamento speed com influências no hardcore para uma melodia pesada, que descende para cadenciado cavo no vociferado refrão. Mais um explosivo momento na apresentação.

Em mais uma canção frenética em andamento e estilo na introdução, surge "I Came for Blood" apresentando mais um privilegiado momento da performance vocal de Osegueda nas perfeitas alternâncias de tonalidade em passagens de intrincada técnica no fraseado vocal. Afretando levemente nas conversões, a bateria apresenta condução fechada em estreito diálogo com o primoroso e grooveiro baixo em dub, permitindo que o desenho melódico das cordas encadeadas emoldure com grande propriedade a letra da canção. Great!

Além dessas canções, outros hits também constaram do setlist da apresentação, como "Humanicide", "The Moth" e "Thrown to the Wolves".

Atração do Hot Stage "Killswitch Engage" chega trazendo o som visceral de "My Curse" permeado por pitadas de pop rock, onde a alternância entre a suavidade e frescor da atualidade encontra o peso e o dinamismo da tradição.

"Reckoning" apresenta nas evoluções da bateria de Justin Foley em cascatas sonoras, dialogando com as melodiosas guitarras e nas variações do vocal, melodia pautada nas raízes do speedy metal que namora com o pop rock por meio de elementos atuais empregados nas guitarras e nas evoluções da bateria, fato também observado na métrica e fraseado vocal de Adam Dutkiewicz em alternância com movimentos de maior intensidade.

"In Due Time" traz delicioso acento pop no fraseado vocal suavizado do refrão, em meio à urgência das cordas rascantes de Joel Stroetzel e do frenético andamento desenvolvido pela bateria, apoiada pelo contraponto do baixo de Mike D'Antonio.

"Beyond the Flames" canção que apresenta como diferencial o cânone vocal ascende para o frenético andamento com influências hardcore na bateria em cadência constante aliada às brilhantes cordas.

Trazendo o apelo forte do thrash metal com elementos doom "Rose of Sharyn" traz na bateria cadenciada e ágil, em galopes intensos e vibrantes mais um grande diferencial ao espetáculo, numa explosão de energia na primorosa condução instrumental.

Após a execução do aguardado hit "The End of Heartache" a banda se despede do palco ao som de "My Last Serenade" uma canção dinâmica, que traz a fusion entre metal, hardcore e elementos pop que marca um dos principais pontos de sinergia entre palco e platéia, com intensa participação do público em sua feliz passagem pelo festival.

Como grata surpresa, a banda brinda o público nos instantes finais de sua apresentação com o hit "Holy Driver" (Dio) em uma releitura pra lá de inspirada, com um ousado e interessante acréscimo de peso e uma intensidade maior nos drives em poderosos vocalizes, onde o frontman brilha absoluto. Great!

Subindo ao palco Ice às 18h30 com a execução de "Among the Living" o Anthrax traz seu thrash metal pautado nas vertentes clássicas do heavy metal em composições de forte apelo popular.

"Metal Thrashing Mad" traduz todo o peso de uma composição dinâmica onde os acordes rascantes das guitarras em progressão apoiam a força do vocal de Joey Belladonna.

Urgente, a letra de "Efilnikufesin (N.F.L)" cresce em qualidade com a perfeita e irreverente performance de Belladonna, um frontman que se pauta em drives de efeito e modulações onde as notas altas surgem com um delicioso acento rascante, quase em um diálogo particular com a dinâmica das guitarras.

"Keep It in the Family" chega trazendo delicioso peso da bateria cadenciada de Charlie Benante em progressão, aliada às guitarras possantes de Scott Ian e Jonathan Donais em rascantes e glissandos ágeis, traduzindo toda a força do power metal para esta bem contruída composição, em mais uma grande performance vocal de Joey.

Mais um grande clássico da carreira "In the End", em homenagem a Ronnie James Dio, surge trazendo a cadência firme e pesada de um instrumental potente e preciso, para mais um brilhante momento da performance individual de seu vocalista, em uma interpretação fluida e cheia de bons recursos explorados com maestria nas modulações e vocalizes de efeito. Great moment!

Trazendo uma interpretação vocal inspirada de Joey Belladonna em "Medusa" a letra ecoa visceral por meio dos drives e vocalizes agudos de grande efeito. Para a melodia de andamento constante apresenta como grande diferencial a grandiosidade do instrumental, em especial do baixo de Dan Lilker, executado com rigor e perícia.

Em mais uma melodia pautada no speed metal e na atitude desafiadora que os carateriza, Anthrax solta mais um clássico petardo sonoro em "Got the Time", onde as guitarras em arranjos contundentes e extremamente ágeis apontam a perfeição técnica destes grandes instrumentistas. A bateria e o baixo de Dan Lilker seguram com precisão o andamento e mais uma vez, a gigante voz de Belladonna ecoa pelos ares. Momento mais que perfeito da apresentação de Anthrax.

Finalizando a apresentação a descontraída "A.I.R" na cadência ágil e marcante do ska/punk traz um momento totalmente inusitado na linear apresentação, seguida por "Indians".

Simultâneamente, no palco Sun, o Amorphis inicia sua aoresentação ao som de "Northwards" e traz como características em suas composições um delicado acento folk e melódico, em composições onde a dinâmica privilegiada de som alterna entre uma sonoridade mais densa com recursos suavizadores, para criações únicas.

Trazendo nos teclados de Santeri Kallio acordes de notas em suspensão, que se aliam delicadamente ao baixo grooveiro de Niklas Etelavuori e às guitarras com inegável apelo pop para "The Four Wise Ones" surge um grande diferencial na apresentação, onde o vocal gutural cede espaço para um lindo fraseado mediano fluido e simples, trazendo uma deliciosa pitada country no andamento constante e suavizado, tudo isso permeado pelos lindos acordes do teclado na finalização. Criando aura de misteriosa inversão, surge o gutural apenas nos instantes finais da canção.

Em mais uma melodia que traz em seu bojo a marca clássica dos bem construídos arranjos heavy no encadeamento da guitarra de Esa Holopainen em altos e claros riffs, surge "Wrong Direction" trazendo no teclado os movimentos cíclicos que remontam à sonoridade do cravo, somado ao cadenciado constante e marcante da bateria em um momento precioso da apresentação. O diálogo intenso das cordas emoldura com propriedade a interpretação do vocal firme de Tomi Joutsen. Great!

Trazendo como diferencial o belíssimo teclado hammond de Santeri Kallio permeando com charme e graça a melodia, remontando ao progressive metal 70's em criativos desenhos sonoros de intrincada complexidade "My Kantele" traz a bateria de Jan Rachberger cadenciada em evoluções simples com o apoio do baixo de Niklas em doom no contraponto em junção às poderosas guitarras melódica e rítmica explorando linhas melódicas diferenciadas, para mais um precioso momento do perfeito vocal de Tomi Joutsen.

Encerrando a noite e o festival, Mercyful Fate chega com seu peso dinâmico e temática ocultista, subindo ao palco por volta das 20h15 ao som de "The Oath".

Com um invejável aparato cênico em luxuoso cenário repleto da simbologia voltada ao oculto, King Diamond e banda trazem toda a fúria do thrash metal com influências na criatividade do baixo medievo...

Trazendo para a mini suíte "A Corpse Without Soul" com elementos do progressivo e do doom metal permeada com exímia precisão pelo vocal firme do talentoso Diamond em alternâncias, solfejos e vocalizes, com grande propriedade ao passar do extremo agudo ao gutural, apresentando técnica e extensão invejáveis, além de uma projeção inacreditavelmente alta. As guitarras de Hank Shermann e Mike Wead exploram diferenciadas linhas melódicas, que contrastam com a linearidade da constante bateria.

"The Jackal of Salzburg" traz em sua ocultista temática elementos que fazem alusão a uma missa negra no som dos címbalos introdutórios, seguida pelas guitarras em rascantes vigorosos, denotando aura de profundidade e mistério à melodia. Cadenciada a bateria de Bjarn T. Holm acompanha suavemente as porções médias da melodia, ascendendo para dinâmica marcante...

Na cadência consistente do power metal, as guitarras surgem em riffs altos entremeados pelo glissandos e rascantes acordes na introdução de "Curse of the Pharaohs". Envenenada a guitarra melódica de Shermann explode em dedilhado de semicolcheias onde a destreza da condução instrumental surge aliada à bateria frenética, que apresenta em conversões nada óbvias todo o brilhantismo e perícia de Holm.

Na alucinante cadência do heavy metal clássico, "A Dangerous Meeting" chega trazendo na pesada introdução grande agilidade. Repleta de variações dinâmicas de efeito, que emolduram o perfeito vocal, o Mercyful Fate traz nos rascantes da guitarra rítmica de Mike Wead com o baixo em doom de Becky Baldwin intrincado diálogo, permitindo que a guitarra melódica de Hank Shermann siga por outras escalas, apoiando em dedilhados e arranjos diferenciados o vocal potente de King Diamond para a ácida letra. Em mais um intenso e primoroso trabalho, a bateria pontua com exatidão cirúrgica os variados movimentos da melodia. Amazing!

Ácida, "Doomed by the Living Dead" traz na urgência da letra e na impecável performance vocal de Diamond o grande mote, apresentando no intrumental cortante potência única para as alternâncias e influências de variados estilos do metal como o power e o doom, trazendo nas aliterações das guitarras esparsos elementos que remontam ao rock progressivo e no cadenciado da bateria a fusão perfeita entre elementos distintos e por vezes suavemente dissonantes entre si, nas abruptas mudanças em andamento e cadência. Mais um excelente trabalho de composição da banda, única em sonoridade e icônica dentro do estilo. Amazing!

Com o belíssimo solo introdutório da guitarra melódica de Hank Shermann surge a suavizada "Melissa" que ascende para vigoroso andamento em sua porção média. O baixo em doom de moto contínuo de Becky Baldwin, uma talentosa e jovem instrumentista, dialoga com as guitarras de Shermann e Wead, ao passo que a alquebrada bateria realiza o acompanhamento da melodia de forma firme, sem maiores variações. Na performance vocal os lamentos se altermam aos guturais potentes, traduzindo a enorme versatilidade e extensão vocal de Diamond na realização de ambas as vozes. Bom momento da apresentação.

Além destas canções, sucessos como "Black Funeral", "Evil" e "Come to the Sabbath" constaram do setlist, encerrando a memorável noite e o festival, que contabilizou aproximadamente 27 horas de puro rock em suas mais variadas vertentes, com cerca de 60 bandas se apresentando em 4 palcos diferentes para um público de aproximadamente 35 mil pessoas em três dias de pura descontração, irreverência e ousadia.

Assim, bandas nacionais como Zumbis do Espaço, Ratos de Porão, Korzus e Sinistra (formada por nomes de peso como Edu Ardanuy, Nando Fernandes e Luis Mariutti), além de formações emergentes no cenário como Santo Graal, Nervosa, Nestor e Cultura Tres tomaram parte no evento, que reuniu nomes de vários estilos e público de várias tribos, que participaram juntos dessa celebração ao rock.


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