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Noite de clássicos em São Paulo: Sting 3.0

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Publicada em 17, Feb, 2025 por Marcia Janini


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Na tarde do último domingo, 16 de fevereiro, o Auditório do Parque Ibirapuera em São Paulo recebeu mais um show do icônico tour 3.0 de Sting, trazendo os grandes clássicos e sucessos da carreira.

O power trio formado por Sting, pelo baterista Chris Maas e pelo guitarrista Dominic Miller sobe ao palco por volta das 19h30, ao som de "Message in a Bottle", grande hit dos anos 80, que empolga os presentes na exitosa fusão entre pop rock e reggae.

"If I Ever Lose My Faith in You" uma balada moderna de andamento ralentado, traz a bateria cadenciada em afretados nas conversões aliada ao poderoso baixo de Sting em doom. A guitarra em cromatismos nos precisos dedilhados, determina elementos extraídos do jazz e soul, para um momento de suavidade na apresentação.

Aclássica "Englishmen in New York" traz na finalização o forte sampler da música eletrônica, por meio da bateria com reforço de bass, contundente, inovando na fusão entre o urban e o reggae.

Em "Every Little Thing She Does is Magic", outro grande hit na sequência, surge a fidedigna versão na gostosa e ralentada cadência do reggae, para felicidade dos fãs, que entoaram junto os vocalizes do refrão, em mais um ponto alto da apresentação. Great!

Após a execução da linda balada "Fields of Gold" trazendo os melodiosos acentos da guitarra de Dominic Miller em dedilhados de intensa suavidade, aliado ao acompanhamento delicado da bateria, surge a execução da reflexiva "Never Coming Home" traduzindo instantes de maior suavidade à apresentação. Trazendo a inovação da sonoridade urban no fraseado vocal ágil, Sting brilha em modulações precisas apoiado pelo duo entre a bateria cadenciada de Chris Maas e o grooveiro baixo em dub no contraponto. Amazing!

Para o clássico "Mad About You" surge mais um ponto alto da apresentação na junção entre a roqueira guitarra em glissandos e solapados e a bateria alquebrada. Mais um intenso momento da performance de Sting em complexos vocalizes!

Em mais uma dose de reflexiva tranquilidade, "Seven Days" traz mais um ponto suavizado à dinâmica apresentação, onde a cadência do blues surge trazendo elementos da sonoridade urban, como o rap que se apoia no diferenciado fraseado vocal de Sting e no duo entre bateria e baixo em profundo cadenciado.

Na sequência a jazzística "Why Should I Cry For You?" traz o acento blueseiro nos afretados da bateria em conversões precisas de extrema criatividade e na linha adotada pelo baixo em junção à guitarra de dedilhados precisos, extraindo sonoridade suavizada.

Para a roqueira "All the Time", a guitarra de Dominic Miller traz os rascantes acordes em afinação alta que emolduram a potência vocal de Sting em modulações inspiradas. No contraponto à bateria, surge o baixo em doom, apontando mais um grande instante da apresentação.

Após a execução da densa "Wrapped Around Your Finger", sucesso da carreira junto ao The Police, surge a roqueira e genial "Driven to Tears", que funde variados estilos, como o rock de linhas heavy dos vocais e da guitarra, o blues/ soul do baixo e o reggae na bateria ralentada. Amazing!

Na sequência, mais uma canção icônica da geração 80 "Can't Stand Losing You" surge na junção com "Regatta de Blanc" como música incidental... trazendo mais um grande momento de sinergia palco/platéia. Great!

Após a execução do sucesso "Shape of My Heart", mais uma balada de letra profunda e melodia suave e andamento ralentado, "Wrote Your Name" traz na introdução os arranjos firmes e contundentes do ragga, mesclados ao pop rock e a esparsos elementos country.

Surge mais um bloco de grandes clássicos da carreira junto ao The Police na reggaeira "Walking on the Moon", seguida pela divertida "So Lonely", rebatizada de "Solange" na descontraída versão de Léo Jaime no início da década de 1980.

Na criativa e inusitada "Desert Rose" surgem acentos da sonoridade mediterrânea, determinados pelo batuque firme dos solos de derbak magistralmente conduzidos pela brilhante bateria de Maas. Great!

Chegando aos instantes finais da apresentação, surgem mais clássicos como "King of Pain", "Every Breathe You Take" e "Roxanne".

Por volta das 21h15, o trio se despede do palco após a execução de "Fragile", que encerra a memorável noite com maestria.


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