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Muerte Mi Amor: Shawn James em São Paulo

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Publicada em 13, Oct, 2024 por Marcia Janini


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Subindo ao palco do Carioca Club na noite desta sexta-feira, 11 de agosto, o cantor Shawn Jones, acompanhado por sua banda The Shapeshifters ao som de "Six Shells (The Outlaw's Anthem)", inicia sua apresentação por volta das 20h45.

"Six Shells" é uma canção que apresenta na introdução com assobios a aura de delicado mistério western, ascendendo para letra introspectiva, permeada com graça pela bateria alquebrada na cadência folk, em intenso diálogo com o violino country e a blueseira guitarra semi-acústica no instrumental. Potente, o másculo timbre de Shawn sobressai com elegância nos refrões.

Após uma etérea introdução entre o violão de Shawn e o violino de Chris Overcash, surge cheia de potência a cadenciada bateria para "The Curse of the Fold". No contraponto, o baixo em dub step de Jeff Bodine traz ainda mais força aos breaks estratégicos e às evoluções encadeadas da bateria, emoldurando o vocal bem colocado de Shawn, que explora tonalidades graves no fraseado ralentado. Bom momento do show!

Um tanto mais fluida, com delicioso acento pop aliado à cadência country da melodia, "The Stones Cried Out" surge com ares de grande hino, entoado com entusiasmo no refrão em vocalizes.

Trazendo o forte apelo country no violino introdutório "The Thief and the Moon" cresce no potente e ralentado fraseado, onde Shawn explora com propriedade os acentos western, traduzindo em regiões medianas potência e visceralidade, onde a urgência da letra cresce em intensidade. Emoldurando a brilhante performance de James, o instrumental chega trazendo o selvagem acento tribal da bateria cadenciada de Zach Coger, com influências na sonoridade das tribos indígenas americanas. Amazing!

Após um dissonante, dorido e diferenciado dueto entre violino e violão de aço, Shawn interpreta os primeiros versos de "Eating Like Kings" suavemente permeado pela percussão da bateria de Zach Coger, que traduz o cadenciado andamento do country de linhas tradicionais, num imponente diálogo com o violino de Chris Overcash em arpejos lineares, traduzindo lindos efeitos melódicos nas conversões ao refrão. Great!

Trazendo a fusão entre o country e a sensualidade do latino bolero "I Wanr More" traduz deliciosa aura de descontração à austera apresentação, demonstrando a versatilidade destes músicos, em uma canção delicadamente dançante, mais um ponto alto e diferenciado da noite, onde Shawn charmosamente brilha.

Mavioso, o violino de Overcash reina absoluto e em toda sua beleza na introdução de "Pendulum Swing" uma canção na cadência do country de linhas clássicas. Trazendo momentos importantes de sua performance vocal em rascantes e modulações precisas, Shawn executa com brilhantismo os versos da melodia, explorando toda a sensual aura de seu timbre suavemente roufenho, demonstrando grande técnica. Amazing!

Um dos mais aclamados momentos do show, na execução de "Burn the Witch" apresenta a grandiosidade de uma melodia que com simplicidade acompanha a explosão de dinamismo e energia de Shawn James, em um dos melhores momentos de seu vocal. Rápida e urgente, a letra flui em meio aos melodiosos arpejos do violino e ao cadenciado simples da bateria de Zach Coger.

Em acústica versão "Orpheus" surge, onde se fazendo acompanhar apenas por seu violão Shawn traz toda a potência de seu vocal em afretados de grande complexidade na introdução, demonstrando porque é considerado um dos grandes expoentes do estilo na atualidade. Fundindo o acento folk e soul ao andamento ralentado do country, a bateria ascende em conversões nada óbvias, acompanhada pela diferenciada linha em rascantes do violão. No contraponto, o baixo em doom de Jeff Bodine atua em correspondência com o violino, ágil. Criativo e diferenciado instante!

Após mais um impactante momento de Shawn na versão acústica para "Muerte Mi Amor" surgem inspiradas releituras para grandes clássicos do cancioneiro popular como "That's Life" (Frank Sinatra), "The Number of the Beast" (Iron Maiden) "Ain't No Sunshine" (Bill Withers) e "Bad Moon Rising" (Creedence Clearwater Revival).

Além desses bons momentos, mais sucessos da carreira surgem nas execuções de "Through the Valley", "Flow" e "No Blood From a Stone".

Encerrando a noite, as brilhantes "Hellhound" e "Haunted".


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