Grandes Nomes do Rock em São Paulo: S.O.T.O e The Winery Dogs em São Paulo
Publicada em 23, May, 2016 por Marcia Janini
Na noite da última quarta-feira, 18 de maio, por volta das 20h a banda liderada por Jeff Scott Soto sobe ao palco do Carioca Club para mais um show da tour "Divak".
Excursionando com The Winery Dogs, a banda S.O.T.O realizou bela apresentação de abertura, exibindo grande carisma, energia e vitalidade, em canções bem construídas, no melhor estilo classic metal...
Dignas de menção as boas canções "When I´m Older" e "Suckerpunch", suaves, na cadência do hard rock, com belos acordes das guitarras rascantes em junção com as perfeitas conversões ao refrão determinadas pela boa bateria...
Após a densa "Unblame", a banda faz uma brincadeira ao utilizar os acordes iniciais de "Billy Jean" (Michael Jackson) em inusitada junção com "Don´t Stop Believe" (Journey) para I´ll Be Waiting"...
Após a execução de "I am a Viking/ I´ll See the Light Tonight", divertidas releituras de outros clássicos do hard rock como "Where Not Gonna Take", "I Live it Loud" e "Will We Rock You" geraram momentos de grande comunicação e sinergia com o público.
Como inspirados momentos da apresentação as execuções de grandes sucessos de Jeff Scott em outras bandas, como "Tears in the Sky" (Talisman), "I´ll See the Light Tonight" (Yngwie J. Malmsteen) e "Community Property" (Steel Panther).
Subindo ao palco às 21h30, The Winery Dogs inicia sua apresentação ao som da clássica "Oblivion".
Na cadência do hard rock, "Captain Love" traz o charme do exímio baixo em dub como contraponto à bateria cadênciada aliado às guitarras rascantes nas conversões, em interessantes riffs acompanhando o andamento constante determinado pela percussão.
"We Are One" surge lindamente sustentado pelo perfeito vocal, em modulações e solfejos característicos do estilo, entretanto cheios de personalidade e brilho, em inspirada interpretação. Super harmoniosos, o conjunto de músicos realiza momento especial da apresentação, bem pontuados pela belíssima bateria, em conversões nada óbvias, num show de habilidade.
Cadenciada em interessantes anacruzes, a bateria já surge swingada na introdução de "Hot Streak" traduzindo esparsos elementos de sonoridades como o soul e blues no andamento. As guitarras distorcidas em afinação e dedilhados cheios de cromatismos determinam mais um grande momento da apresentação.
Semi-colcheias encadeadas explodem na introdução de "How Long", traduzindo ao classic rock ares soft... Breaks estretégicos na finalização com notas suspensas são bom diferencial... Grande momento do show!!! A bateria explora sonoridades diferenciadas em variações dinâmicas criativas e vertiginosas, denotando esparsas influências no progressivo.
Traduzindo sonoridade alquebrada, repleta de breaks nas conversões em tessituras modernas, bem próximas ao psicodelismo, em bequadros e dissonâncias bem pontuadas, aliadas ao poderoso vocal em modulações altas "Time Machine" explora também com grande propriedade variações de andamento e cadência, em progressão ascendente. Brilhante melodia para expressiva letra.
Trazendo riffs de acordes encadeados em complexa e ágil condução instrumental "Empire" surge cheia de vigor em mais um bom momento do show. Diminuendo anterior emoldura a força do refrão. Esparsos elementos folk/ country surgem próximo à finalização, em mais um criativo momento de inspiração instrumental... Great!!!
Em mais um momento importante do show, o grande hit "Fire" determina um dos maiores momentos de comunicação do público com a banda.
Além destes sucessos, constaram do set list importantes hits da carreira da banda como "The Other Side", "Ghost Town" "I´m No Angel" e "Elevate", encerrando a histórica apresentação.
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