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Lendas do Hard Rock: Glenn Hughes em São Paulo

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Publicada em 17, Aug, 2015 por Marcia Janini


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Na noite do último domingo, 16 de agosto, o intérprete e baixista Glenn Hughes que passou por bandas como Trapeze, Deep Purple e Black Sabbath juntamente com o guitarrista Doug Aldrich, que soma em sua carreira a passagem por bandas como Dio, Hurricane, Bad Moon Rising e Whitesnake, sobem ao palco do Carioca Club, iniciando mais uma apresentação da 2015 Tour, que excursiona pela América Latina, com a execução de "Stormbringer", um grande clássico do Deep Purple.

Após a execução de "Orion", resgatando toda a aura 70´s "Way Back To The Bone" traz o impecável baixo de Hughes permeando com maestria a melodia, sob a influência do soul, aliada à bateria forte, de andamento cadenciado e aos rascantes acordes da guitarra, sugerindo uma belíssima jam session na finalização. Um dos momentos mais impactantes do show.

Relembrando a fase de sua carreira com o Deep Purple surge a impecável execução para "Sail Away", numa canção que prioriza os acordes baixos em dub, traduzindo o andamento ralentado herdado do blues na cadência da bateria e no vocal, aliados à poderosa guitarra distorcida e ao impecável baixo num contraponto perfeito.... Great!!!

A blueseira "Touch My Life" traz inspirada interpretação de Glenn nos vocais, na junção com a guitarra de acordes rápidos e precisos de Aldrich, que realiza um dos melhores momentos de sua performance individual.

"One Last Soul" da Black Country Communion precede o clássico progressivo "Mistreated" de Deep Purple, com a impecável introdução da guitarra preciosística de Doug Aldrich, em um solo arrebatador de qualidade e beleza estética ímpares... Com impressionante domínio da técnica vocal, com seu timbre único e afinação perfeita, Hughes traduz ao show mais um momento especial. Igualmente digno de menção o trabalho da bateria de Pontus Engborg, explorando recursos diferenciados na alternância entre tonalidades suaves, cadenciadas e ágeis.

Para a execução de "Good To Be Bad", um grande sucesso do Whitesnake, Glenn se reveste de aura repleta de vitalidade e atitude, com grande potência vocal em seu fraseado vocal, apoiando e denotando suave seriedade à descontraída letra. A melodia, com suaves pitadas de country rock bem determinadas pela exímia guitarra de Aldrich, segue fluida, divertida e sem pedantismos. Genial!!!

A belíssima execução para "Sweet Tea", canção constante do mais novo trabalho paralelo de Hughes, a banda California Breed, surge na cadência limpa do hard rock de linhas 80´s, demonstrando que o retrô resiste, num perfeito casamento com a modernidade em fórmula musical atemporal e que Hughes continua em perfeita forma. Mais um excelente momento do show!

Após o fantástico solo de guitarra de Pontus Engborg, surge a execução de "Addiction", seguida de "Soul Mover", novas canções de trabalho de Glenn Hughes e banda.

Para o momento do bis, dois grandes hits foram selecionados, "Black Country" (Black Country Communion) e "Burn" (Deep Purple).


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