Exodus no Carioca Club
Publicada em 06, Oct, 2014 por Lucas Amorim
A premiada formação do Exodus com Steve “Zetro” Souza, finalmente aportou por terras brasileiras, e o dia 04/10/2014, foi a vez de São Paulo prestigiar essa formidável banda que inspira e ainda inspirará muita gente no mundo do metal.
O local da apresentação foi o já conhecido Carioca Club, que estava simplesmente abarrotado de fãs eufóricos que desfilavam com camisetas da banda, ostentando a grandiosodade de um dos pais do Thrash Metal mundial.
Antes do Exodus colocar a casa abaixo, podemos ter a honra de acompanhar os meus conterrâneos do ABC e uma das bandas nacionais que mais respeito, o MX, amigos que prazer ver esta banda que foi fundamental no cenário Brazuca, foi uma satisfação ver os caras no palco tocando com garra e muito ovacionados pelo público presente.
O MX, é sem dúvida uma das bandas que mais curti na adolescência, álbuns como Simonical e Mental Slavery, são lendas sem precedentes na história da musica pesada nacional e é sempre um prazer ouvir esses clássicos.
Após esta bela performace, pouco tempo depois, repentinamente as luzes se apagam e rapidamente o Exodus toma posição já massacrando os fãs logo no início com Bonded by Blood, um gigantesco mosh logo surge no meio da pista e no refrão o público fazia bonito na hora de cantar com Zetro.
Por falar em Zetro, o cara está muito bem, seu vocal continua muito peculiar, com muita energia além daquele rosnado que só ele sabe fazer, músicas como Scar Spangled Banner ouAnd Then There Were None, ficaram com aquela identidade que só o seu vocal traz.
Zetro foi muito caloroso com o Público, disse que aquela era a sua primeira vez no Brasil, e que os caras da banda já tinham dito que o Brasil era um lugar bom para se tocar, mas que ele não imaginava que era tão bom assim e pediu pra todo mundo agitar o que foi prontamente atendido.
Com tantos anos de carreira e tantas músicas de qualidade, difícil podermos escolher um momento do show, vez que todos são de destaque tamanha a grandiosodade da apresentação, mas fico com a execução de Fabulous Disaster e Piranha, que foram violentamente agitadas com um mosh gigantesco e grandioso.
Acho que nem preciso aqui descrever a bateria de Tom Hunting um dos criadores da pegada Thrash, além do gênio Gary Holt, um ícone das guitarras ovacionado de todas as formas e de todos os jeitos por todo o público que não parava de balançar a cabeça.
Na parte final dessa apresentação, uma dobradinha que fez com que este que vos escreve fosse as nuvens A Lesson in Violence e Blacklist, puxa vida que dobradinha essa que os caras mandaram, impressionante a base de guitarra deste ultimo som citado, pesado, cadenciado e com um refrão matador, finalizando de vez este massacre sonoro com mais duas pedradas, The Toxic Waltz e Strike of the Beast.
Claro que tivemos o Bis, e ele veio forte com The Last Act of Defiance e Good Riddance, com seu refrão matador, impossível, não sair com um sorriso no rosto após todos esses clássicos, que embalaram gerações por sua qualidade e pioneirismo no estilo, o Exodus é uma instituição do Thrash Metal, e quem diz isso não sou eu e sim uma legião de fãs que acompanha esses caras há décadas.
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