Ratos de Porão - Live SESC Pompéia
Publicada em 05, Jun, 2014 por Lucas Amorim
E finalmente saiu o novo trabalho do Ratos de Porão. Eu, particularmente sou muito suspeito para falar algo desta banda, uma vez que a considero a melhor banda em atividade no Brasil, ao lado de Krisiun, Unearthly, Korzus e porque não o Sepultura.
Após a audição bem sucedida do novo álbum no dia 30/05/2014, as datas de 31/05/2014 e 01/06/2014, foram reservadas no Sesc Pompéia para uma sequência de duas apresentações da banda, apresentações estas com ingressos esgotados ambos os dias.
Nós fomos conferir a apresentação do dia 31/05/2014, onde logo na entrada do Sesc, havia sinais de que o espetáculo seria mais que animado, visto a empolgação da galera logo na entrada do recinto.
Antes de falar sobre essa apresentação do Ratos, não posso deixar de registar aqui, meus sinceros elogios a banda que se encarregou de abrir as duas apresentações da noite, ou seja, a banda TEST.
Acompanho o TEST tem muitos anos e é sempre um prazer ver o João Kombi e o Barata mandarem ver no palco, o som dos caras é pesado, é tosco, é sujo, é rápido e é empolgante, tente não ser hipnotizado por uma virada de bateria espetacular de barata, ou pelos vocais desesperados de João.
O Test finalmente está alcançando o lugar que merece no Underground paulista, após anos os caras mais que provaram que são muitos bons e que merecem realmente destaque naquilo que se propuseram a fazer, uma vez que fazem com muita qualidade.
Na sequência, era a vez do Ratos incendiar o local, com seus clássicos absolutos, mas primeiramente os caras iniciaram a apresentação com músicas de seu novo álbum, denominado Século Sinistro, que eu aprovei, pois o álbum está uma obra prima, brutalidade do início ao fim.
Após as duas primeiras canções, Gordo fala com o público que agora era hora de música velha, começando o massacre da noite tocando petardos como, morrer, Anarkophobia, Ranca Toco, Crucificados pelo Sistema, entre outras músicas que faziam o povo lá embaixo agitar muito, seja com Moshs, seja com rodas, seja sozinho, seja pulando do palco, o importante era se divertir.
Gordo não tem rabo preso com ninguém, é uma critica após a outra, o cara falou mal da copa, do governo, do país, e também, das pessoas que tem homofobia contra os gordinhos, oferecendo um dos melhores momentos da apresentação com o som Diet Paranóia, música que não via ser executada há muitos e muitos anos.
O público também contribuiu muito para a agitação, ninguém parava um segundo, era gente pulando para todo o canto, aliás, não tem graça um som Punk, Crossover ou afim, sem as suas respectivas rodas não é?
No fim, uma sequência absurda com Beber até morrer, Igreja Universal, Crocodila, músicas muito rápidas, que provam que os caras da banda ainda estão com tudo. Olha amigos, uma sequência deste tipo não é qualquer banda que aguenta executar não, e o Ratos se superou nessa questão de energia.
Mais que aprovado o novo álbum Século Sinistro e mais que aprovada a apresentação lotada no Sesc, comprovando o porque o Ratos é uma das bandas mais Cult da atualidade e porque os caras seguem firmes e fortes durante todos esses anos.
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