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Festa Punk: Bad Religion no HSBC

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Publicada em 10, Feb, 2014 por Marcia Janini

Clique aqui e veja as fotos deste show.


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Com início por volta das 22h00 do sábado, 8 de fevereiro, a banda surge ao som de trecho do Marcha No. 1 de "Pompa e Circunstância" de Elgar.

"Fuck You", um grande clássico da carreira, traz em seu bojo elementos do country numa interessante mescla de estilos... Com andamento frenético e energia contagiante, levana o público instantaneamente.

Apresentando suaves variações dinâmicas determinadas pela bateria cadenciada, "Sorrow" traduz ainda nos belos riffs das guitarras distorcidas em afinação um bom diferencial.

Explorando sonoridade suavizada próxima ao hardcore, "New American" denota no baixo em dub um belo momento de performance individual. Carismático, o intérprete esbanja simpatia e vitalidade, por meio de seu timbre vocal jovial.

"True North" em andamento alucinantemente rápido, determina um especial momento do show. Digna de menção a impecável condução da bateria, num verdadeiro show de agilidade e destreza.

Grande hino do punk rock, "Raise Your Voice" apesar do instrumental forte com reforço de bass e das palavras de ordem expressas na letra, contagia pela contrastante leveza e suavidade das guitarras, explorando vigor e jovialidade. Perfeita!

Outra grande canção, "Wrong Way Kids" apresenta no instrumental frenético esparsos elementos do country e do pop no andamento e cadência. Deliciosamente irreverente!!!!

Um dos maiores sucessos da banda, "A Walk" tem introdução pautada no heavy metal com as guitarras distorcidas em acordes agudos... Segue para uma interessante linha melódica pautada em elementos do ska californiano e surf rock, num dos momentos mais descontraídos da apresentação.

A acelerada "Big Bang" de andamento frenético e cadência constante, também marca bom momento da apresentação.

Com aura suavemente retrô, "L.A. Is Burning" apresenta boas variações dinâmicas, em esparsos elementos extraídos de sonoridades como o rockabilly e o surf rock. Nota para os riffs da guitarra melódica na conversão ao refrão. Great!

Explorando efeitos verticalizadores nos acordes rascantes das guitarras em contraponto ao baixo em dub, a melodia de "Conquer the World" ascende freneticamente para cadência acelerada e andamento variável, em mais uma demonstração da destreza do exímio baterista.

"Digital Boy" com fortes influências no heavy metal, determinada pelos acordes e riffs preciosíssimos das guitarras, apresenta andamento suavizado e boas variações na cadência, numa bem construída melodia.

Constante no andamento e cadência, com suaves variações dinâmicas "Supersonic" representa, seguida da descontraída e veloz "Prove It" belos exemplos da estética do punk rock.

Quase que inteiramente pautada nas influências do heavy metal e cheia de peso, "Can't Stop It" apresenta grande diferencial ao show.

Com introdução densa explorando sonoridade entre o metal melódico e o dark wave o medley entre "Overture/ Sinister" ascende para um andamento diferenciado, num contraste interessante entre o cadenciado da bateria e as enfurecidas guitarras em progressão ascendente... Outro grande momento da apresentação.

"Struck a Nerve" no andamento ralentado do ska com esparsos elementos de reggae na cadência, este clássico do hardcore determina um dos momentos de maior suavidade no show.

Em mais um momento feliz do espetáculo" a canção alegre e descontraída "You", com a energia e grande agilidade da perfeita condução da bateria determinando o andamento contagiante e breaks estratégicos, apoiando a força do refrão, esbanja criatividade e ousadia.

Após "Come Join Us", a irreverente "Skyscraper" surge como mais um grande ponto do show, onde os instrumentistas demonstram toda a sua agilidade e técnica. Nota para o baixo em dub, em perfeito contraponto à bateria!

Além destas canções, sucessos como "You Are The Gov", "How Much is Enough", "Do What You Want", "Beyond Electric Dreams", "Dept. Of False Hope" e "American Jesus", constaram do set list apresentado pela banda.

Assim transcorreu esta apresentação, tendo como mote a diversão, e a descontração, numa verdadeira celebração ao movimento punk, para um público de aproximadamente 4,5 mil pessoas.


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