Maquinaria Festival 2009
Publicada em 09, Nov, 2009 por Renato Bras
Clique aqui e veja as fotos deste show.
Em sua segunda edição, o Maquinaria Festival mostrou que veio para ficar, com atrações de peso, grande receptividade por parte do público e ótima organização quanto a horários e local, além dos dois palcos intercalados, não deixando o público presente sem música ao vivo.
No primeiro dia do festival, as atrações do palco principal se iniciaram pelo <b>Nação Zumbi</b>, que com Jorge Du Peixe na linha de frente, apresentou grandes sucessos da carreira da banda, como “Maracu Atômico” e “Manguetown”.
Na sequência, o <b>Sepultura</b> voltou ao festival (a banda se apresentou na sua primeira edição), contagiando o público presente (ainda pequeno, por conta do horário), com músicas do seu último álbum, A-Lex, intercaladas com sucessos da época dos irmãos Cavalera, como "Territory", "Roots Bloody Roots".
Ainda sob o sol forte do final da tarde, o <b>Deftones</b> entrou no palco, para que Chino Moreno e companhia cantassem principalmente os sucessos do começo da carreira, como “Feiticeira” e “Head Up”. Em “Hexagram”, Chino vem até a área de segurança, e canta a música inteira junto dos fãs.
Já no início da noite, o <b>Jane’s Addiction</b> inicia a sua apresentação. Perry Farrell e Dave Navarro iniciam uma viagem alucinógena por um outro universo, com direito a dançarinas semi-nuas e um Perry vestindo um collant de lantejoulas. A apresentação da banda foi coroada por sucessos da banda, como “Been caught stealing”, “Three days” e “Ocean size”.
A atração mais aguardada do festival, os californianos do <b>Faith No More</b>, entraram no palco após um breve atraso provocado pela chuva que caiu repentinamente sobre a Chácara do Jóquei. Mostrando bom-humor, Mike Patton entra no palco portando um grande guarda-chuva. Apesar do contratempo, o público presente (estimado em quase 24 mil pessoas) não se deixou abater pela chuva, e cantou em uníssono músicas como “We Care A Lot”, “Epic” e “Midlife Crisis”. A banda mostrou que ainda está em ótima forma, mesmo após quase 10 anos de afastamento dos palcos. Patton se mostrou também um grande mestre de cerimônias, interagindo com os fãs em português, com frases recheadas de palavõres.
O segundo dia do festival teve como abertura a banda <b>Duff McKagan’s Loaded</b>, do ex-integrante do Guns’n Roses que dá nome à banda. Tocaram principalmente músicas do seu álbum “Sick”, além de versões de “Attitude” e “It´s So Easy”, do Guns.
Na sequência, os japoneses do <b>Dir en grey</b> subiram ao palco e, para alegria dos fãs que se espremiam junto à grade, aumentaram o volume de todas as caixas de som do festival, tocando seu som quase insurdecedor. Destaque para o baixista Toshiya, com sua roupa negra, que mais parecia um vestido.
O <b>Panic At The Disco</b> (agora sem a exclamação no nome), sofreu com a chuva, assim como o Faith No More no dia anterior. Mas apesar da água durar a apresentação inteira, os fãs da banda não se abateram, e cantaram junto com Brendon Urie os sucessos do grupo, como “I Write Sins Not Tragedies” e Build God, Then We'll Talk. Urie ainda perguntou ao público onde tinha um bom bar na região, para poder ficar bêbado.
Encerrando o festival, Amy Lee e o <b>Evanescence</b> entraram no palco, porém com alguns problemas técnicos causados pela chuva, o show foi interrompido algumas vezes. Mesmo com as interrupções, Amy mostrou belíssimo show, empolgando a todos os presentes (estimados em 15 mil pessoas, pela organização do evento). Com sua voz pura, cantou músicas dos dois álbuns da banca, como “Going Under”, “My Immortal”, “Call me when you’re sober” e “Bring me to life”. Grande destaque para o no qual o piano de cauda entra em cena, para Amy Lee cantar “Missing”, “Lithium” e “Good enough”, esta última sem acompanhamento da banda.
|