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Motomix anima tarde de sábado e reúne 6.000 pessoas

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Publicada em 30, Jun, 2008 por Juliana Sacheto


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Com aproximadamente 6.000 pessoas presentes, a quarta edição do Motomix, que aconteceu no último sábado, 28 de junho no parque do Ibirapuera, trouxe atrações pra lá de inusitadas.

Responsáveis pela abertura do evento, as bandas nacionais que foram selecionadas entre 900 projetos musicais enviados para o Projeto Novos Sons, chamou atenção para o cenário alternativo brasileiro.

A primeira a subir ao palco, pontualmente às 15 horas, foi o quarteto de Campinas Venus Volt, formado por Pellê (vocais e guitarra), Dinho (baixo), Du (bateria) e Trinity (voz). Considerada a “atração mais roqueria do festival” e o visual da vocalista comparada a de Evanescence e afins, destacou-se com as canções "In God We Trust" e "Hopeless Days".

Stop Play de Moon foi a segunda banda a pisar no palco. Formado por Geanine Marques (voz), Paulo Bega (guitarra e sintetizadores) e Ricardo Athayde (sintetizador), o trio paulista faz o estilo pop eletrônico, com menos guitarra e menos pique do que a banda anterior. Destaques para "Take It All", "Hey" e "Stranger".

O último grupo nacional foi o sexteto brasiliense Nancy formado por Camila Zamith (voz), Práxis (guitarra), Dreaduardo (bateria), Munha (baixo), Fernando Velloso (guitarra) e Ivan Bicudo (teclado, xilofone e escaleta). O som do grupo mistura estilos variados como new wave oitentista, rock britânico e pop rock nacional. Destaques para "Mal Star", "Mamba Negra Fashion Week” e "Sambora”.

No cenário internacional, tivemos o trio Fujiya & Miyagi abrindo a segunda parte o show. O grupo também faz pop eletrônico, formado por David Best (voz e guitarra), Steve Lewis (sintetizador) e Matt Hainsby (baixo). Abriram o show com "Ankle Injuries" que animou o público com sua música eletrônica empolgante e dançante. Destaques para "Sore Thumb", "In One Ear and Out the Other" e "Electro Karaoke".

A quinta atração do Motomix, os britânicos do The Go!Team subiu às 18h20 ao palco. A banda foi a principal atração do festival e atraiu o público por sua notável excentricidade. O som misturava diferentes referências musicais e destacou-se pelo agitado rodízio de seus integrantes em diferentes instrumentos. Destaque para "The Power Is On", "Fake ID", "Everyone's a V.I.P. to Someone" e "Titanic Vandalism”.

A última banda, e talvez a mais esperada, o Metric entrou às 19h45. Emily Haines, tecladista e vocalista era o centro das atenções do público, além de James Shaw (guitarrista/compositor), Joules Scott-Key (baterista) e Josh Winstead (baixista). A banda faz pop dançante, com influências de rock britânico oitentista com guitarras distorcidas. Destaques para "Dead Disco", "The List", "Poster of a Girl", "Handshakes" e “Monster Hospital".

A banda encerrou a apresentação com Haines informando aos presentes sobre o aniversário do baterista Joules Scott-Key, antes de o quarteto tocar "Live It Out", último número da noite.


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