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Entrevista com Rosa de Saron

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Publicada em 16, Oct, 2014 por Fabiano Cruz


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Os poucos mais de 25 anos de estrada tornaram o Rosa de Saron uma das mais cultuadas bandas de Rock do Brasil, mesmo tendo duas dificuldades como banda e sendo cristã, algo que muitos nem escutam o som por puro e acéfalo preconceito. Não seria por menos: a banda trabalha pensando nos fãs, a base e força de seus trabalhos, e em uma filosofia que prega a humildade acima de tudo, sempre se mantendo na ativa. E a Rosa de Saron está no momento em pleno vapor com o lançamento de Cartas ao Remetente, o mais novo trabalho de estúdio, e um dos mais fortes da banda. Minutos antes de subirem ao palco do Carioca Clube para o show de lançamento do trabalho, a Rosa de Saron conversou rapidamente com o Musicão, falando sobre Cartas ao Remetente e o atual momento que passam

<b>Musicão:</b> A banda está lançando recentemente ”Cartas ao Remetente”; em linhas gerais, o que podem falar desse novo trabalho?
<b>Rogério Feltrin:</b> O CD é uma continuidade do trabalho do Rosa, um CD característico nosso, de personalidade única, mais sentimental
<b>Eduardo Faro:</b> A banda passou no último ano por altos e baixos, críticas, sentimentos bem fortes, e as canções ficaram dessa forma; é uma identificação da banda com o momento que passa

<b>Musicão:</b> O disco vai de uma sonoridade mais pesada e densa para uma mais calma em voz e violão até mesmo com uma naturalidade ímpar, uma identidade da banda. Qual a forma de trabalho de vocês quando compõe um disco novo?
<b>Guilherme de Sá:</b> Um trabalho puxou o outro, o disco ficou meio “hit maker” da banda, o melhor trabalho. Focamos nas canções, sempre trabalhamos com sonoridades, temos discos com sons mais britânicos, outros mais americanos, mas nesse trabalhamos com a beleza melódica, um trabalho único. Depois de dois discos diferentes, fomos para uma vertente mais emocional

<b>Musicão:</b> No site oficial diz que Cartas ao Remetente é “liricamente muito intenso”. O que diferencia as letras desse trabalho dos demais?
<b>Guilherme de Sá:</b> Somos humanos, de sensibilidade popular... Embora todos os nossos discos sejam assim, 2013 foi intenso, coisas boas e ruins, bem melancólico, e isso foi importante nas letras. Temos que nos preocupar muito com elas, as pessoas são bem influenciadas pelas letras, e muitas delas nesse disco são pessoais, tivemos um trabalho crível de nossa parte para as escolhas.

<b>Musicão:</b> O Rosa de Saron tem mais de 25 anos, um trabalho constante e uma legião de fãs, porém ainda aparecem pouco no “mainstreen”. Porque ocorre isso na visão de vocês?
<b>Guilherme de Sá:</b> O espaço do Rock morreu pelo próprio estilo, sofremos com o espaço dentro da Igreja e fora dela também, e sem esse espaço, temos que municiar o público para manter ele: sempre subindo um grau na produção, melhorando cada vez mais. Estamos a 10 anos sem parar, shows e produções, e nosso trabalho vai muito no boca a boca
<b>Eduardo Faro:</b> Temos uma linguagem diferenciada no segmento, não somente louvores, nós usamos um vocabulário diferente; por causa disso, temos fãs que vem pelo som. E a Som Livre (N.E.: atual gravadora da Rosa de Saron) nos deixa livre para trabalhar, pois nosso meio de trabalho e forte, com festivais e uma legião de fãs fiéis. Fomos inseridos nas gravadoras sem perder nosso foco.

<b>Musicão:</b> Além da agenda cheia e divulgação do novo trabalho, quais os panos da banda nesse fim de 2014 e em 2015?
<b>Rogério Feltrin:</b> Vamos gravar mais dois clipes, até o fim do ano vamos decidir quais são as músicas. E nosso foco é a estrada, shows e mais shows. Há! E em 2015 uma surpresa, um trabalho diferente pros fãs, que ainda não podemos dizer o que vai ser!

<b>Musicão:</b> Finalizando.. Qual a origem do nome Rosa de Saron?
<b>Rogério Feltrin:</b> É o nome de uma flor que aparece no Cântico dos Cânticos, uma flor do deserto, representando uma diversidade da vida, uma bondade divina, e seu significado achamos que tem muito a ver com o nosso trabalho!


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