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Crushing the Enemies of Metal: Manowar em São Paulo

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Publicada em 24, Sep, 2023 por Marcia Janini


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Na noite do último sábado, 23 de setembro, a banda nova iorquina de heavy metal Manowar realizou show no Espaço Unimed em São Paulo, em única apresentação, onde celebraram os seus mais de quarenta anos de estrada, trazendo para este espetáculo os grandes hits da carreira.

Iniciam a apresentação rigorosamente às 21h30, ao som da clássica "Manowar", uma melodia cheia de variações dinâmicas e breaks estratégicos apoiando a força do marcante refrão. A avalanche sonora proposta pela técnica bateria de Anders Johansson encontra resposta na firmeza das ensandecida guitarra, em cromatismos de grande complexidade. Amazing!

A introdução da bateria com o ruflar forte dos tambores, em andamento frenético, ambienta "Kings of Metal", uma canção de melodia cadenciada, onde o baixo em doom de Joey DeMaio auxilia na manutenção do andamento e a guitarra explode em altos glissandos nas conversões ao refrão. Firme, o vocal de Eric Adams soa visceral, para a letra forte.

Predominante, o brilhante baixo em rascantes acordes na introdução de "Fighting the World" emoldura a firmeza do vocal de Adams. Surgindo em alucinante cadência, a ágil bateria de Johansson traduz peso e dinâmica ao refrão, contrastando com o andamento ralentado das estrofes. Bom momento do show!

Em encadeados e rascantes acordes da guitarra, a dinâmica "Holy War" apresenta o brilhantismo do vocal de Eric Adams em modulações precisas. Na porção média da canção em suavizada declamação, seguida por vocalizes intensos, a melodia apresenta vertiginosa variação dinâmica. Baixo de DeMaio em contraponto ao cadenciado da bateria mantém a constância do andamento, para mais um momento especial do espetáculo. Com ares de grande hino, traz os acordes precisos e ágeis da guitarra dedilhada de Michael Angelo Batio. Em um belíssimo trabalho, o baixo em correspondência à bateria em vigorosa cadência, mantém a unidade sonora da composição, emoldurando o vocal ousado e dinâmico de Eric.

Na introdução, acordes em desalento da guitarra e andamento suave denotam aura de velado mistério à linda balada "Immortal", que traz ainda o brilhante vocal de Adams em modulações de extrema perícia, explorando tessituras altas em vocalizes perfeitos. A bateria de Anders Johansson em suave cadenciado determina um colorido todo especial à melodia. Belíssimo instante do show!

Para "Call to Arms", mais um hino heavy de andamento ralentado, a poderosa bateria predomina em condução precisa e conversões simples, suavizadas, de grande valor estético. Em acordes de notas em suspensão no refrão guitarra e baixo desenvolvem interessante diálogo. Great!

Após a execução do impactante dueto entre a guitarra precisa de Batio em cromatismos intensos, remetendo à sonoridade hispânica das tonás ascendendo para os profundos glissandos heavy metal, em resposta ao baixo em doom de Joey DeMaio em frenéticos dedilhados, o grande clássico "Heart of Steel" surge.

Na sequência, em toda a dinâmica e furiosa cadência heavy de "Warriors of the World United" que evolui no tétrico andamento da bateria e nos rascantes riffs da guitarra, como pano de fundo para o vigoroso vocal de Eric Adams em visceral performance onde denota-se toda a versatilidade do frontman, há um especial excerto acústico na introdução, tendo como acompanhamento apenas suaves acordes da guitarra, ascendendo para intensos vocalizes altos. Afretando, a bateria traduz para a melodia alto dinamismo tendo a resposta do firme baixo em dub step, para uma melodia ágil. Amazing!

Em "Hail and Kill", após mais um estarrecedor dueto entre a guitarra e o baixo, a avalanche sonora da bateria em crescendo trduz mais um importante momento do show.

Após momento de sinergia e descontração com seu público, com o espetáculo já caminhando para o encerramento, outros hits são interpretados com maestria e energia como "The Dawn of Battle", King of Kings", "The Power" e "Fight Until We Die" constaram do setlist do espetáculo.

Gratas surpresas foram reservadas para o momento do bis, como as icônicas "Battle Hymn" e "Black Wind, Fire and Steel", encerrando com brilhantismo a celebrada apresentação.


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