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Sad But True: Sinfônica Petrobrás toca Black Álbum do Metallica

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Publicada em 03, Feb, 2023 por Marcia Janini


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Na noite da última quinta-feira, 02 de fevereiro, a Orquestra Sinfônica Petrobrás mais uma vez toca os grandes sucessos da banda Metallica no Vibra São Paulo.

Tendo como diretor artístico Isaac Karabtchevsky, arranjos de Ricardo Cândido e na regência o maestro Felipe Prazeres, a orquestra inicia por volta das 21h15 com "The Ecstasy of Gold" (Enio Morricone), realizando a marcante introdução para a execução, na íntegra, do Black álbum.

Em seguida, com a força dos arpejos do cello em diálogo com o contrabaixo acústico, aliados à guitarra, a clássica "Enter Sandman" ganha os ares com sua robustez, trazida na incrível interpretação da orquestra pela condução de seu carismático maestro.

Para "Sad But True", um dos pontos sltos da apresentação, as maviosas trompas sobressaem ao naipe dos metais, em uma intensa junção com o violino elétrico... Perfeita nas conversões, a bateria auxilia na manutenção da cadência com charme... Amazing!!!

"Hollier Than Thou", em andamento frenético, traz na introdução em prestíssimo a força das cordas friccionadas, apoiadas pelos metais, onde os trompetes reinam absolutos. Frenética, a guitarra melódica sola sobre o instrumental nas conversões ao refrão... Baixo elétrico e contrabaixo acústico se encontram na finalização, em tonalidade arrojada, encorpada... Grande momento do show!

Em minimal na introdução, os delicados acordes do metalofone se unem aos instrumentos do naipe dos metais em "The Unforgiven" que, em crescendo e apoiados pela bateria cadenciada em andamento ralentado, tendo os trompetes permeando com graça as conversões ao refrão, fazem deste mais um belíssimo instante do trabalho destes talentosos instrumentistas.

Para "Whatever I May Roam", uma explosão de energia ocorre por conta dos perfeitos metais, em conjunção com a bateria em forte cadenciado. Permeando com graça a melodia, as madeiras (flautas e fagotes) trazem encantadores cromatismos em meio à euforia do encontro dos naipes, em allegro vivacíssimo!!! Great!!!

Na execução de "Don't Tread on Me", em sua impecável regência, o maestro Felipe Prazeres, traduz todo o ímpeto e jovialidade da canção em uma feliz condução, onde os brilhantes metais se aliam às doces madeiras. Serelepes, as cordas de violas e violinos trazem a leveza dos acordes de notas altas, entremeados pelos rascantes da guitarra, que estabelece um marcante e inusitado diálogo com o violoncelo.

Firme, com a força bruta dos trombones, "Through the Never", com seu cadenciado em andamento frenético, abre espeço para a delicadeza das flautas e violinos na execução da linda balada "Nothing Else Matters", traduzindo um dos principais pontos de sinergia com o público, que entoou em uníssono todos os versos da letra da canção! Bravo, bravíssimo!!!

"Of Wolf and Man" já inicia com o grandiloquente e feliz diálogo entre a robustez e ousadia dos metais por meio da tuba em primorosa condução e os tímpanos, espocando em esparsas e marcantes passagens... Frenética, a guitarra em glissandos altos se une à bateria em galope, tendo o baixo elétrico no contraponto. Incrível e perfeito!!!

Para "The God That Failed", com suas intensas variaçôes dinâmicas e a energia da guitarra distorcida em meio ao forte instrumental, surge mais um bom momento do show...

Com os belíssimos acordes das cordas permeadas com graça pelo metalofone, "My Friend of Misery" traz também em andante liggero as madeiras em tonalidades diferenciadas, apoiando a intensidade da guitarra em cromatismos ímpares, que se alia aos metais em um composto dinâmico, moderno e, em tudo, perfeito.

Última canção apresentada "The Struggle Within" traz o peso dos graves da bateria cadenciada em marcha na introdução, trazendo o incrível e inusitado violoncelo, em rascantes intensos, profundos, mantendo a cadência e o andamento dinâmico da melodia que segue affretando em intensidade. Suaves, as madeiras entremeiam levezas diante da força bruta do instrumental! Lindo!

Para o momento do bis, gratas surpresas foram reservadas, como a execução de grandes sucessos do Matallica para além do Black álbum, como "Master of Puppets".


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