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3o. dia de Rock Brasil 40 Anos

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Publicada em 15, Apr, 2022 por Marcia Janini

Clique aqui e veja as fotos deste show.


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Na tarde do último domingo, 10 de abril, o Memorial da América Latina abriu suas portas para o terceiro dia de Rock Brasil 40 Anos...

Iniciando as apresentações do dia, a irreverente e icônica banda "Ultraje a Rigor", inicia sua passagem pelo palco por volta das 16h15.

"Inútil", o reggae de "Mim Quer Tocar", e "Eu Me Amo" em versões fidedignas às originais levantaram o público, onde a descontração foi o grande mote... Atemporais e divertidos como sempre!!!!

"Sexo", um dos grandes hinos do "desbunde" 80's, seguido por "Pelado", revelaram mais momentos especiais do show, com todo o público cantando em uníssono... Vibração deliciosa de se ver e ouvir!

"Nada a Declarar", com o escracho de sua letra onde a indignação se alia ao bom humor, traz no pesado instrumental desenvolvido pela bateria toda a força do refrão, um sonoro e conhecido palavrão de apenas duas letras.... Sensacional a criatividade e atemporalidade do Ultraje!!!

Ricardinho, o produtor da banda, dá uma canjinha de Little Richard em "Baby", e Roger continua com "Paranoid" (Black Sabbath).

Para "Nós Vamos Invadir Sua Praia", instrumental constante e elementos esparsos do reggae trazem novamente este grande clássico à baila, em mais um grande momento de sinergia com o público....

Após um reggaeiro solo instrumental, a apresentação segue ao som de "Marylou", em andamento bem ralentado na introdução, ascendendo para a costumeira micareta rock de andamento ágil, em medley com "Cinema Mudo" (Paralamas do Sucesso), encerrando a divertidíssima apresentação.

Subindo ao palco por volta das 17h45 ao som de "Lugar Nenhum" Titãs já inicia a apresentação com um ponto alto de sinergia palco/ plateia, fazendo o público cantar e vibrar junto.... Lindo início para a apresentação.

"Desordem" traz na letra ácida e no andamento ralentado toda a indignação e revolta contra um determinado sistema... Sempre atualíssima...

Em uma versão atualizada, "Sonífera Ilha" surge relembrando o início da carreira dos Titãs do Iê Iê, onde o peso e o vigor das guitarras traduz maior dinâmica... Novos arranjos na bateria dão uma cara classic rock ao reggae original...

Para "Comida", mais um grande clássico, outro grande momento da apresentação. Nota para Sérgio Britto nos teclados, traduzindo o delicioso namoro com sonoridades eletrônicas que traz tanta diversidade ao som da banda. Great!

A tétrica "Canção da Vingança" traduz em sua letra a preocupação social da banda com temas atuais, como a questão do feminicídio e violência doméstica, numa impactante crítica social.

Com Beto Lee dividindo os vocais "Televisão", seguido por "Cabeça Dinossauro" traz toda a crueza do instrumental tribal cadenciado dos tambores em meio às guitarras distorcidas e enfurecidas. Em mais um petardo na apresentação, seguido pelo incrível solo de bateria... Amazing!

Branco Melo sobe ao palco totalmente ovacionado pelo público, para tocar baixo em "Epitáfio", "Pra Dizer Adeus" e "Enquanto Houver Sol" das mais conhecidas baladas da banda...

O descontraído reggae de "Go Back", traduz mais momentos de diversão e descontração, seguido por "Marvin" e pelo hino de toda uma geração: "Flores". Great!

Já nos instantes finais da apresentação "Homem Primata" traz mais uma canção da antiga safra de sucessos da banda....

Em "Polícia", mais uma participação de Branco Melo na cadência crua do punk rock, numa avalanche sonora desenvolvida pela bateria, tendo o baixo de Branco no contraponto em meio às guitarras ensandecidas.... Amazing!!!!

Encerrando o show em grande estilo "Bichos Escrotos".... Perfeito!!!!

Iniciando sua apresentação ao som do hino "Bota Pra Fuder", o Camisa de Vênus sob ao palco por volta das 19h15... Super pesado, repleto de variações dinâmicas e conversões precisas da bateria aliada às enlouquecidas guitarras distorcidas, o show já começa quente...

Na cadência do hard com elementos do classic rock "Hoje" chega repleta de sua costumeira acidez e irreverência, numa crônica urbana sempre atual... Great!

"Só o Fim", surge em uma versão mais voltada ao pop rock, deixando de lado o andamento ralentado e o ar tétrico inicial, traduzindo maior vigor dinâmico à melodia.

O instrumental forte da bateria traduz na introdução de "Gotham City" (Jards Macalé) atmosfera tétrica, riffs rascantes da guitarra na porção média da canção denotam ainda maior seriedade na mensagem cifrada da icônica letra.... Amazing!

Trazendo a canção homônima de trabalho do mais recente álbum "Agulhas no Palheiro", com instrumental forte e letra ácida, surge mais um grande hit para a história da banda....

Para sua irreverente e clássica versão para "My Way" (parodiando Frank Sinatra), paletadas rascantes das guitarras permeiam a melodia com graça, auxiliando no andamento suavemente ralentado....

Para "Pastor João e a Igreja Invisível", mais um momento de pura descontração, na cadência constante e na bateria alquebrada com elementos do punk rock, em uma das canções mais divertidas da banda.... Amazing!

Após sucinta exposição sobre o porquê desta canção haver sido "banida" dos setlists das últimas apresentações da banda, após a onda do "politicamente correto", "Sílvia" ressurge em toda sua enraivecida e cômica paródia à "Cama e Mesa" (Roberto Carlos), em um dos instantes mais hilários e de maior participação do público no show.

Após a execução de "Simca Chambord", o hit "O Adventista", com sua letra crítica e o forte instrumental punk traz mais um dos grandes sucessos da carreira e mais um ponto alto de sinergia palco/plateia... Amazing!

Em "Eu Não Matei Joana Dark", mais um grande momento para uma grande canção, finalizando a dinâmica e enérgica apresentação. Sensacional!

Encerrando esse terceiro dia de festival Ira! sobe ao palco por volta das 20h35, ao som de "Longe de Tudo", com incrível solo da guitarra da Edgard Scandurra na finalização.... Genial!

Para "Dias de Luta", mais um grande hit traz o instrumental de conversões perfeitas da cadenciada bateria, aliada ao baixo no contraponto... e mais um brilhante solo de guitarra na porção média da canção.

"Flerte Fatal" surge flertando com sonoridades pop, tanto no fraseado vocal, tanto no instrumental, demonstrando um pouco da enorme versatilidade desses grandes músicos. Mais um bom momento do show!

"Pra Ficar Comigo" (tradução livre para "Train in Vain" The Clash) marca mais uma grande surpresa na apresentação.

Da nova safra "O Amor Também Faz Errar" e "Vida Passageira", traduzem canções fluidas, leves, na cadência do pop rock.... Aliadas às letras reflexivas, instrumental bem encadeado e gostoso de ouvir!

"Mudança de Comportamento", "Tarde Vazia", "Flores em Você e "Núcleo Base" foram alguns dos clássicos da carreira que constaram do setlist do show, encerrando com maestria as apresentações da noite!


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