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Revolucionando, o Capital Inicial Chega à São Paulo

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Publicada em 02, Sep, 2014 por Marcia Janini

Clique aqui e veja as fotos deste show.


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Na noite do último sábado, 30 de agosto, o Capital Inicial foi recebido pelo público paulistano em única apresentação no Citibank Hall, conquistando mais uma vez recorde de público.

Cheios de categoria o Vespas Mandarinas, umas das grandes revelações atuais do rock brasilis, abre o show do Capital Inicial, subindo ao palco aproximadamente às 21h00. A banda empolga os presentes trazendo canções de própria autoria, em melodias pautadas no hard rock, com letras reflexivas e repletas de atitude, trazendo as marcas e influências dos grandes nomes do rock nacional de décadas anteriores, numa apresentação fluida, descontraída e ousada!

Por volta das 22h15, o Capital sobe ao palco, para mais um show da turnê de lançamento de seu mais novo trabalho, o EP de inéditas "Viva a Revolução".

Lançando mão de tecnologia de ponta, o telão/ciclorama exibe imagens que remetem ao futurismo e tecnologia, com a adoção de motivos geométricos em tons neutros, aliado ao preciso e bem elaborado esquema de iluminação, num espetáculo agradável também ao visual.

Abrindo a apresentação com "Respirar Você", percebemos um feliz retorno às origens da banda. Com letra reflexiva, de mensagem positiva, trouxe cadência próxima à sonoridade punk rock, com bateria cadenciada e guitarras rascantes, imprecisos acordes solapados, cheias de vitalidade e atitude, assim como as composições do início da carreira!

A bem humorada "Quatro Vezes Você" apresenta elementos do rockabilly no andamento frenético e nas guitarras distorcidas, a condução contundente da bateria alia-se à letra atual e polêmica, citando as inovações das modernas relações de gênero.

À nova roupagem, mais carregada de peso de "Independência", surge a faixa título deste trabalho "Viva a Revolução", de andamento ralentado, cadenciado. À letra densa e reflexiva, ácida, demonstrando velado descontentamento determinado pelas palavras de ordem no refrão, une-se o instrumental permeado pela bateria suavizada e acordes vigorosos das guitarras, numa composição etérea, repleta de notas esparsas, em ambientação elegantemente diáfana e soturna. Bom diferencial ao novo trabalho!

"Depois da Meia-Noite", "Eu Nunca Disse Adeus" e "Tarde Demais" canções da nova safra da banda, marcam um bom momento da apresentação.

Em um presente especial aos fãs, o solo introdutório de baixo de Fábio Lemos em "Como Se Sente" causa furor no público, que participa ativamente deste momento da apresentação, ante a execução deste grande sucesso da atualidade, marcando intensa comunicação palco/plateia! Grande momento do show!

Importante a densidade e arrebatadora ousadia em "O bem, o mal e o indiferente" e "O Cristo Redentor" experimentada pela intensa performance de Dinho Ouro Preto, imprimindo às letras e às melodias carga extra de dramaticidade, permeada por certa dose de acidez e pitadas de um cinismo inteligente e bem pontuado, em um dos momentos mais impactantes do espetáculo!

As baladas pop "Algum Dia" e "Melhor do que Ontem", grandes sucessos da atual fase da carreira da banda, marcaram momentos de introspecção e elegante alusão ao romantismo no show.

Em mais um excelente momento de retorno às origens, "Olhos Vermelhos", com sua suavidade e densidade bem dosada igualmente representa momento especial do show.

Em versão revisitada, repleta de elementos modernizadores, surge "Música Urbana". Dando sequência aos primórdios do rock brasiliense com os grandes clássicos do extinto Aborto Elétrico, são executados os grandes hits "Veraneio Vascaína" em versão fidedigna à original, "Geração Coca-Cola" e "Que País é Esse?" em inspiradas releituras suavizadas em andamento e instrumental. Encerrando o ciclo, "Fátima" mantém-se similar à gravação original. Este bloco de composições determinou o ponto ápice do show, demonstrando o quão atuais estas canções continuam, aproximadamente 30 anos depois!

O divertido cover de "Mulher de Fases", sucesso dos Raimundos, "Natasha" e o hit "À Sua Maneira" finalizam em grande estilo e descontração a bem sucedida apresentação.

Para o bis, outros grandes sucessos foram reservados, como "Lado Escuro da Lua", "Fogo", "Não Olhe Para Trás" e "Primeiros Erros".


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