Novas Tendências Musicais No Indie Rock: Surfer Blood
Publicada em 26, Jan, 2013 por Marcia Janini
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Na última quinta-feira, 17 de janeiro, a banda oriunda da Flórida apresentou-se no HSBC Brasil, em sua primeira visita ao nosso país, na turnê de lançamento de seu álbum de estreia.
A apresentação começa na execução da suave “Floating Vibes”, traduzindo na melodia elementos de surf rock e, esparsamente, do folk para a sonoridade rockabilly 50`s. Acordes diferenciados da bateria nas conversões ao refrão denotam colorido extra.
“Twin Peaks” apresenta já na introdução breaks estratégicos e guitarra de acentos suaves, remetendo ao psicodelismo na métrica e dinâmica da melodia. O trabalho da bateria em percussão denota um charmoso ar latino, como diferencial à interessante sonoridade explorada.
A ensolarada e descontraída “Weird Shapes” pauta-se na composição de atmosfera pop rock, traduzindo nas suas influências vertentes como o country rock e o punk.
Apresentando métrica diferenciada e permeada por pausas de efeito, “Take It Easy” traduz no fraseado vocal interessante divisão silábica, contrastando com o andamento ralentado da melodia em mais uma criativa canção, que explora acordes modernizantes no contraponto realizado entre o baixo em linhas rascantes e bateria em progressão ascendente.
“Miranda”, uma canção deliciosa que acompanha métrica remontando à primeira geração do punk, traz na bateria em andamento frenético e riffs agudos da guitarra uma melodia consistente, repleta de boas variantes e recursos que apoiam a descontraída letra.
Com suave cadência em dub remetendo ao reggae na fusão com as linhas do classic rock, “Catholic Pagans” apresenta letra densa e introspectiva, seguida pela ensolarada “I’m Not Ready”, traduzindo toda a energia e vitalidade do surf rock.
“Demon Dance” traduz na construção melódica simples suaves influências em vertentes como o folk, country e surf rock em junção com a letra bem elaborada.
A balada romântica “Swim”, com delicioso acento no andamento acelerado determinado pelas guitarras e suavemente refreado pela bateria cadenciada apresenta ricos arranjos, especialmente do baixo, em linhas que exploram sonoridades próximas às do post-punk 70`s.
Encerrando a apresentação “Anchorage” explora o universo psicodélico com influências no folk. O interessante solo de bateria nas conversões ao refrão traduzem com ainda maior propriedade os acordes de acento folk.
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